Defesa do goleiro Bruno convoca Zico e presidente do Flamengo para audiência hoje

17-09-2010 13:51
Defesa do goleiro Bruno convoca Zico e presidente do Flamengo para audiência hoje

17/09/2010 - 09:14

Uol


Acontece nesta sexta-feira (17) a audiência para ouvir as testemunhas de defesa do ex-goleiro do Flamengo Bruno Souza e de seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, no caso de agressão contra a ex-amante do atleta Eliza Samudio. Os dois foram denunciados por lesão corporal, ameaça, sequestro e cárcere privado de Eliza em outubro de 2009, no Rio de Janeiro, quando ela tentava provar que Bruno era pai de seu filho.

A mulher está desaparecida desde o começo de junho deste ano e os dois acusados são apontados pela polícia de Minas Gerais, onde corre outro processo sobre o caso, como culpados de sua suposta morte.

A audiência de hoje está marcada para as 13h no fórum de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.

Nesta sexta, o juiz Marco José Mattos Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, ouvirá as seguintes testemunhas de defesa: a presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Patrícia Amorim; o diretor-executivo de futebol do clube, Arthur Antunes de Coimbra, o Zico; e os jogadores Leonardo da Silva Moura, Rodrigo Alvim, Paulo Victor Mileo Vidotti, Álvaro Luiz Maior de Aquino -todos do Flamengo-, além de Christian Chagas Tarouco, o Tite, do Vasco.

Após os depoimentos, os réus serão interrogados. O advogado de defesa Ércio Quaresma havia arrolado a própria Eliza Samudio como testemunha de defesa, o que não foi aceito pelo juiz, que alegou falta de razoabilidade.

Desde o último dia 26, quando aconteceu a primeira audiência e foram ouvidas as testemunhas de acusação, Bruno e Macarrão estão no complexo penitenciário de Bangu, na capital fluminense. Por determinação da Justiça, os dois réus não puderam sair do Rio de Janeiro e voltar para Minas Gerais, conforme queria o advogado de defesa.

O pedido de habeas corpus para liberar Bruno e Macarrão da prisão preventiva foi indeferido no dia 23 de agosto pelo desembargador Alexandre Varella, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

Na audiência do dia 26, Milena Baroni Fontana, uma amiga de Eliza, disse que a jovem contou ter sido agredida e xingada por Bruno e mais dois amigos, e que eles teriam, inclusive, jogado álcool em seu corpo. Perante o juiz, a então delegada da Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher), Maria Aparecida Mallet, contou que Eliza acusara Bruno de tê-la obrigado a ingerir substâncias abortivas.

Ao final da audiência, o promotor Eduardo Paes se disse satisfeito. "Acho que a defesa vai ter que tentar inventar a roda". Por sua vez, Quaresma, saiu exultante. "Eu fiquei muito satisfeito. Porque não se provou nada. Não há o que se provar", disse.

 


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